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sábado, 1 de abril de 2023

Sete Razões Para Um Cientista Crer Em Deus

Por Abraham Cressy Morrison.



“Acho impossível que alguém, contemplando o céu numa noite estrelada, possa dizer que não existe um Criador.” 

A expressão é de Abraham Lincoln, um dos inspiradores da democracia moderna e uma das figuras históricas mais notáveis dos Estados Unidos, que ali promoveu a abolição da escravatura.

Não acreditar em Deus sob a alegação de que a ciência não comprova Sua existência acaba sendo pior do que acreditar nele por razões científicas.

A esta conclusão chegou o professor Abraham Cressy Morrison, que foi Presidente da Academia de  Ciências de Nova York e publicou na Internet uma página intitulada Sete razões pelas quais um cientista crê em Deus.

Nela, propõe o mestre que coloquemos 10 moedas, marcadas de 1 a 10, dentro do bolso, sacudindo-as a seguir. Experimentemos,  sem as olhar, pegá-las na sequência em que as numeramos.

Matematicamente, a chance de acertar na número 1 é de uma em 10; de acertar nas de números 1 e 2 nesta ordem já é de uma em mil. A possibilidade de acertá-las todas, de 1 a 10 sucessivamente, seria de uma em 10 bilhões.

O Doutor Cressy Morrison convida a meditarmos na possibilidade do acaso para leis que mantêm o equilíbrio da vida na Terra e apresenta:

 

A primeira razão: A velocidade com que o nosso Planeta realiza seus movimentos de rotação, em volta de si mesmo, e de translação, em torno do Sol. A rotação se processa a cerca de 1.600 quilômetros horários, o que não é sem motivo, porque se a Terra se movimentasse com apenas um décimo dessa velocidade, ou seja, a 160 quilômetros horários, a vida nela seria impossível. O dia teria 120 horas e, a noite, igualmente 120 horas. Em 120 horas de sol, todos os vegetais seriam queimados, ameaçando a sobrevivência humana, que depois, em 120 horas de noite, se tornaria impossível nos cinco continentes gelados.

Algo estabeleceu a lei de equilíbrio, para que a rotação da Terra se processasse a 1.600 quilômetros horários, com o dia e a noite de 24 horas, o ideal para a vida neste mundo de maravilhas.

 

Segunda razão: O cientista convida-nos a prosseguir no raciocínio absolutamente lógico.

Nossa atmosfera está milimetricamente medida e programada. Se ela fosse rarefeita mais um quilômetro, perderia a função de escudo gasoso e não haveria vida na superfície terrestre. Caem diariamente sobre a Terra cerca de 50 milhões de aerólitos e meteoritos. É a atmosfera que, pelo atrito desses viajantes celestes com o ar, os rala, queima e dissolve. Ineficiente nessa tarefa, a atmosfera não impediria que 50 milhões de vezes por dia nosso Planeta fosse bombardeado, pontilhando-se de incêndios e pontos de destruições inimagináveis.

 

Terceira razão: Bastava que o leito do oceano fosse mais profundo três quilômetros e a vida se tornaria improvável. O oxigênio do ar seria absorvido e o ácido carbônico se misturaria às águas, exterminando toda manifestação vital, no seio do elemento líquido e na superfície. O mesmo aconteceria se o acaso fizesse a superfície terrestre mais elevada dois quilômetros.

 

Quarta razão: O cérebro que presidiu a Academia de Ciências de Nova York ensina que se a distância da Terra à lua, por acaso, não fosse de 370 mil quilômetros, mas de tão somente 70 mil quilômetros, desapareceria a vida no Planeta. A pressão magnética do satélite sobre os mares levantaria ondas tão altas e terríveis que marés e preamares arrasariam totalmente a crosta terrestre, lambendo os picos extremos do Himalaia.

 

Quinta razão: Que aconteceria se a inclinação do eixo da Terra não fosse de 18/24 graus, mas se situasse numa vertical ou mudasse de posição? Resposta: os gelos antárticos desceriam em direção ao equador, num cataclismo apocalíptico.

– Por isso – assegura, humildemente, o doutor A.Cressy Morrison –, por essa lei e por inúmeras outras, que seria fastidioso enumerar que só o absurdo atribuiria ao acaso, eu creio em Deus.

 

Sexta razão: Ele ainda pinça, de seus conhecimentos admiráveis, a distância que separa a Terra do sol, de aproximadamente 150 milhões de quilômetros. É ela que proporciona ao nosso mundo a tépida sensação de calor, nem insuficiente, nem exagerada para a manutenção da vida, mesmo incandescendo a superfície do astro rei 6.648 em graus centígrados. Se a Terra estivesse mais próxima do sol, seria esturricada pelo calor. Mais afastada do que na órbita elíptica atual, se perderia pela insuficiência térmica, por inadequados raios ultravioletas, infravermelhos e caloríficos, mantenedores do equilíbrio metabólico na vida vegetativa.

 

Sétima razão: É evidente e racional que uma inteligência matemática e superior estabeleceu e providenciou as condições de vida para a Terra, restando uma chance em bilhões de que nosso planeta fosse o resultado de um acidente filho do acaso.

Não obstante, Deus continua sendo o Grande Anônimo, incompreendido e mal interpretado pelos humanos. Ante tantos absurdos que os homens dizem tentando explicá-LO, Voltaire, o filósofo mais influente do século 18, ironizava:

– Eu creio em Deus, apesar de tudo que me dizem para acreditar nele…

Kant, o filósofo da Crítica da Razão Pura, proclamava:

– Não creio no Deus que os homens criaram, mas no Deus que criou os homens.

Já Huberto Rohden, o pensador cristão, filosofou:

– Deus, que é isto? Deus, quem és tu? Mil nomes te hei dado, e até hoje és para mim o Grande Anônimo. Sei que és o Eterno, o Onipotente, o Onisciente, o infinitamente Bom e Formoso, mas sei também que és muito mais do que tudo isto. E por seres indefinível, resolvi chamar-Te simplesmente “o Grande Anônimo”. Assim, se não acerto em dizer o que és, pelo menos não digo o que não és. Eu sou uma feliz exceção do nada, Deus é a mais veemente afirmação de tudo.

 

 

OUTROS FATOS INTERESSANTES


O desenvolvimento da vida para realizar seu propósito é uma manifestação de uma inteligência.

O que a vida é, nenhum homem descobriu. Não tem peso, nem dimensões, mas tem força; uma raiz em crescimento rompe uma rocha. A vida conquistou a água, terra, ar e domina os elementos, compelindo-os a se dissolverem e mudarem conforme suas combinações.

A vida, como escultor, molda todas as coisas vivas; como artista, projeta todas as folhas de uma árvore e as cores de cada flor. A vida é um músico e ensina cada pássaro a cantar sua canção de amor, os insetos a se chamarem para cantarem. A vida é um sublime químico e dá o gosto das frutas e especiarias, perfume às rosas, muda a água e ácido carbônico em açúcar e madeira e, assim, lançando oxigênio para que os animais possam ter vida.

Veja só uma gota quase invisível de protoplasma, transparente, como uma joia, capaz de movimento, puxando energia do Sol. Esta única célula, esta névoa igual a uma gotícula transparente, segura dentro de si mesmo o gérmen de vida, e tem poder para que distribua esta vida para toda coisa vivente, grande e pequeno. Os poderes desta gotícula são maiores que nossa vegetação que os animais e as pessoas. Toda a vida veio disto.  

 

A sabedoria animal fala de um Criador bom que deu o instinto nas pequenas criaturas.
O jovem salmão gasta anos no mar, então volta para o próprio rio, e viaja o mesmo lado do rio no qual está o lugar onde nasceu. O que o dirige? Se você mudar o afluente ele saberá corrigir a rota e achar o lugar certo.

Mais difícil ainda é o mistério das enguias. Estas criaturas surpreendentes migram na maturidade de lagoas e rios em todos lugares – da Europa por milhares de milhas do oceano – indo todas para uma profundeza abismal perto das Ilhas Bermudas. Lá elas criam e morrem. O filhote, sem meios aparentes de saber qualquer coisa, a não ser que eles estão em um deserto de água, não obstante começam a nadar e acham o caminho para os mesmos lugares de onde seus pais vieram. Nenhuma enguia americana foi encontrada na Europa e nenhuma enguia europeia nas águas americanas. A natureza demorou mais ainda a maturidade da Enguia europeia por um ano ou mais para compensar sua jornada mais longa. De onde veio este impulso que as orienta?

 

 

O homem tem algo mais que instinto animal – o poder de razão.
Nenhum outro animal alguma vez deixou um registro de sua habilidade para contar dez, ou até mesmo entender o significado de dez. Onde está o instinto, como uma única nota de uma flauta, bonita mas limitada, o cérebro humano contém todas as notas de todos o instrumentos na orquestra. Não é preciso explicar este quarto ponto; graças a razão humana podemos contemplar a possibilidade que nós somos o que somos porque temos uma centelha da Inteligência Universal.

 

As provisões para todos os seres é vista como nas maravilhas de genes.
Tão minúsculos são os genes que, se todos os que são responsáveis pelos seres humanos fossem colocados juntos, caberiam num dedal. Mesmo assim esses genes habitam toda célula viva e são as chaves a todo ser humano, animal e vegetal. Um dedal é um lugar pequeno para colocar todas as características individuais de quase 6 bilhões de humanos. Porém, os fatos estão além de qualquer pergunta.

Aqui a evolução realmente começa – na célula, a entidade que contêm e carrega os genes. O fato do minúsculo gene poder reger toda a vida na Terra é um exemplo da sabedoria que só poderia vir de uma Inteligência Criativa; nenhuma outra hipótese servirá.

 

Pela natureza, nós somos forçados a perceber que há uma sabedoria infinita que preparou tudo com precisão.

Muitos anos atrás uma espécie de cactos foi plantada na Austrália como uma cerca protetora. Não tendo nenhum inimigo de inseto em Austrália, o cactos começou um crescimento bom; cresceu tanto que cobriu uma área do tamanho da Inglaterra, expulsando os habitantes das cidades e aldeias e destruindo suas fazendas. Buscando uma defesa, um entomologista viajou pelo mundo; finalmente ele viu um inseto que vivia só de cacto. Foi criado livremente, sem nenhum inimigo na Austrália. Controlando o cacto, acabou com a peste. Tudo isto por causa de um pequeno inseto, que controlou a grande praga do cacto.

Esse equilíbrio e balanço foram dados universalmente. Por que não há massas de insetos dominando a Terra? Porque não tem pulmão como o homem possui; respiram por tubos. Mas quando crescem esses tubos não crescem em relação ao tamanho do corpo. Consequentemente nunca houve um inseto de grande tamanho; esta limitação no crescimento os controlou. Se este controle físico não existisse, o homem não poderia existir. Imagine ver uma mosca tão grande quanto um leão!

 

 

O fato que o homem pode conceber a ideia de Deus é em si mesmo uma prova.
A concepção de Deus veio de uma faculdade divina do homem, única com o resto de nosso mundo – a faculdade que nós chamamos imaginação. Por seu poder, o homem pode achar a evidência de coisas não vistas. O poder da imaginação é ilimitado; realmente, como a imaginação do homem se torna uma realidade espiritual, ele pode discernir em tudo a evidência de desígnio e propósito da grande verdade sobre o céu; que Deus está em todos lugares e em nossos corações.

É cientificamente como também imaginativamente comprovado, como o salmista disse: Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento as obras de Suas mãos.