Por Abraham Cressy Morrison.
“Acho
impossível que alguém, contemplando o céu numa noite estrelada, possa dizer que
não existe um Criador.”
A
expressão é de Abraham Lincoln, um dos inspiradores da democracia moderna
e uma das figuras históricas mais notáveis dos Estados Unidos, que ali promoveu
a abolição da escravatura.
Não
acreditar em Deus sob a alegação de que a ciência não comprova Sua existência
acaba sendo pior do que acreditar nele por razões científicas.
A esta
conclusão chegou o professor Abraham Cressy Morrison, que foi Presidente
da Academia de Ciências de Nova York e
publicou na Internet uma página intitulada Sete razões pelas quais um cientista
crê em Deus.
Nela,
propõe o mestre que coloquemos 10 moedas, marcadas de 1 a 10, dentro do bolso,
sacudindo-as a seguir. Experimentemos, sem as olhar, pegá-las na sequência em que as
numeramos.
Matematicamente,
a chance de acertar na número 1 é de uma em 10; de acertar nas de números 1 e 2
nesta ordem já é de uma em mil. A possibilidade de acertá-las todas, de 1 a 10
sucessivamente, seria de uma em 10 bilhões.
O Doutor
Cressy Morrison convida a meditarmos na possibilidade do acaso para leis que
mantêm o equilíbrio da vida na Terra e apresenta:
A primeira razão: A velocidade com que o nosso
Planeta realiza seus movimentos de rotação, em volta de si mesmo, e de
translação, em torno do Sol. A rotação se processa a cerca de 1.600 quilômetros
horários, o que não é sem motivo, porque se a Terra se movimentasse com apenas
um décimo dessa velocidade, ou seja, a 160 quilômetros horários, a vida nela
seria impossível. O dia teria 120 horas e, a noite, igualmente 120 horas. Em
120 horas de sol, todos os vegetais seriam queimados, ameaçando a sobrevivência
humana, que depois, em 120 horas de noite, se tornaria impossível nos cinco
continentes gelados.
Algo
estabeleceu a lei de equilíbrio, para que a rotação da Terra se processasse a
1.600 quilômetros horários, com o dia e a noite de 24 horas, o ideal para a
vida neste mundo de maravilhas.
Segunda razão: O cientista convida-nos a
prosseguir no raciocínio absolutamente lógico.
Nossa
atmosfera está milimetricamente medida e programada. Se ela fosse rarefeita
mais um quilômetro, perderia a função de escudo gasoso e não haveria vida na
superfície terrestre. Caem diariamente sobre a Terra cerca de 50 milhões de
aerólitos e meteoritos. É a atmosfera que, pelo atrito desses viajantes
celestes com o ar, os rala, queima e dissolve. Ineficiente nessa tarefa, a
atmosfera não impediria que 50 milhões de vezes por dia nosso Planeta fosse
bombardeado, pontilhando-se de incêndios e pontos de destruições inimagináveis.
Terceira razão: Bastava que o leito do oceano
fosse mais profundo três quilômetros e a vida se tornaria improvável. O
oxigênio do ar seria absorvido e o ácido carbônico se misturaria às águas,
exterminando toda manifestação vital, no seio do elemento líquido e na superfície.
O mesmo aconteceria se o acaso fizesse a superfície terrestre mais elevada dois
quilômetros.
Quarta razão: O cérebro que presidiu a Academia
de Ciências de Nova York ensina que se a distância da Terra à lua, por acaso,
não fosse de 370 mil quilômetros, mas de tão somente 70 mil quilômetros,
desapareceria a vida no Planeta. A pressão magnética do satélite sobre os mares
levantaria ondas tão altas e terríveis que marés e preamares arrasariam
totalmente a crosta terrestre, lambendo os picos extremos do Himalaia.
Quinta razão: Que aconteceria se a inclinação do
eixo da Terra não fosse de 18/24 graus, mas se situasse numa vertical ou
mudasse de posição? Resposta: os gelos antárticos desceriam em direção ao
equador, num cataclismo apocalíptico.
– Por
isso – assegura, humildemente, o doutor A.Cressy Morrison –, por essa lei e por
inúmeras outras, que seria fastidioso enumerar que só o absurdo atribuiria ao
acaso, eu creio em Deus.
Sexta razão: Ele ainda pinça, de seus
conhecimentos admiráveis, a distância que separa a Terra do sol, de
aproximadamente 150 milhões de quilômetros. É ela que proporciona ao nosso
mundo a tépida sensação de calor, nem insuficiente, nem exagerada para a
manutenção da vida, mesmo incandescendo a superfície do astro rei 6.648 em graus
centígrados. Se a Terra estivesse mais próxima do sol, seria esturricada pelo
calor. Mais afastada do que na órbita elíptica atual, se perderia pela
insuficiência térmica, por inadequados raios ultravioletas, infravermelhos e
caloríficos, mantenedores do equilíbrio metabólico na vida vegetativa.
Sétima razão: É evidente e racional que uma
inteligência matemática e superior estabeleceu e providenciou as condições de
vida para a Terra, restando uma chance em bilhões de que nosso planeta fosse o resultado
de um acidente filho do acaso.
Não
obstante, Deus continua sendo o Grande Anônimo, incompreendido e mal
interpretado pelos humanos. Ante tantos absurdos que os homens dizem tentando
explicá-LO, Voltaire, o filósofo mais influente do século 18, ironizava:
– Eu
creio em Deus, apesar de tudo que me dizem para acreditar nele…
Kant, o filósofo
da Crítica da Razão Pura, proclamava:
– Não
creio no Deus que os homens criaram, mas no Deus que criou os homens.
Já Huberto
Rohden, o pensador cristão, filosofou:
– Deus,
que é isto? Deus, quem és tu? Mil nomes te hei dado, e até hoje és para mim o
Grande Anônimo. Sei que és o Eterno, o Onipotente, o Onisciente, o
infinitamente Bom e Formoso, mas sei também que és muito mais do que tudo isto.
E por seres indefinível, resolvi chamar-Te simplesmente “o Grande Anônimo”.
Assim, se não acerto em dizer o que és, pelo menos não digo o que não és. Eu
sou uma feliz exceção do nada, Deus é a mais veemente afirmação de tudo.
OUTROS FATOS INTERESSANTES
O desenvolvimento da vida para realizar seu propósito é uma manifestação de uma inteligência.
O que a vida é, nenhum homem descobriu. Não tem peso, nem dimensões, mas tem força; uma raiz em crescimento rompe uma rocha. A vida conquistou a água, terra, ar e domina os elementos, compelindo-os a se dissolverem e mudarem conforme suas combinações.
A vida, como escultor, molda todas as coisas vivas; como artista, projeta todas as folhas de uma árvore e as cores de cada flor. A vida é um músico e ensina cada pássaro a cantar sua canção de amor, os insetos a se chamarem para cantarem. A vida é um sublime químico e dá o gosto das frutas e especiarias, perfume às rosas, muda a água e ácido carbônico em açúcar e madeira e, assim, lançando oxigênio para que os animais possam ter vida.
Veja só uma gota quase invisível de protoplasma, transparente, como uma joia, capaz de movimento, puxando energia do Sol. Esta única célula, esta névoa igual a uma gotícula transparente, segura dentro de si mesmo o gérmen de vida, e tem poder para que distribua esta vida para toda coisa vivente, grande e pequeno. Os poderes desta gotícula são maiores que nossa vegetação que os animais e as pessoas. Toda a vida veio disto.
Aqui a
evolução realmente começa – na célula, a entidade que contêm e carrega os
genes. O fato do minúsculo gene poder reger toda a vida na Terra é um exemplo
da sabedoria que só poderia vir de uma Inteligência Criativa; nenhuma outra
hipótese servirá.
Pela
natureza, nós somos forçados a perceber que há uma sabedoria infinita que
preparou tudo com precisão.
Muitos
anos atrás uma espécie de cactos foi plantada na Austrália como uma cerca
protetora. Não tendo nenhum inimigo de inseto em Austrália, o cactos começou um
crescimento bom; cresceu tanto que cobriu uma área do tamanho da Inglaterra,
expulsando os habitantes das cidades e aldeias e destruindo suas fazendas.
Buscando uma defesa, um entomologista viajou pelo mundo; finalmente ele viu um
inseto que vivia só de cacto. Foi criado livremente, sem nenhum inimigo na
Austrália. Controlando o cacto, acabou com a peste. Tudo isto por causa de um
pequeno inseto, que controlou a grande praga do cacto.
Esse
equilíbrio e balanço foram dados universalmente. Por que não há massas de
insetos dominando a Terra? Porque não tem pulmão como o homem possui; respiram
por tubos. Mas quando crescem esses tubos não crescem em relação ao tamanho do
corpo. Consequentemente nunca houve um inseto de grande tamanho; esta limitação
no crescimento os controlou. Se este controle físico não existisse, o homem não
poderia existir. Imagine ver uma mosca tão grande quanto um leão!
É
cientificamente como também imaginativamente comprovado, como o salmista disse:
Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento as obras de Suas mãos.
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