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domingo, 26 de março de 2023

As Epidemias e Pandemias que Assolam o Nosso Planeta

 Por Ricardo R. Barros


        O Planeta Terra é apenas um, dentre os infinitos mundos existentes em todo o universo físico. Só na nossa galáxia, a Via Láctea, estimando-se, por baixo, devem existir trilhões de quintilhões de planetas.
            
            Com toda essa infinitude de planetas, a Terra não passa de uma "cabeça de alfinete", em se tratando de tamanho, com relação a outros existentes. Além de ser "minúsculo", na escala evolutiva dos Espíritos que nela habitam(encarnados e desencarnados), somos considerados como um mundo de provas e expiações. Isso significa que, partindo de uma escala de ordem ascendente, agora é que atingimos a 2ª posição. Ou seja, no processo evolutivo, só estamos acima dos mundos primitivos. Desta forma, é natural que a Terra seja assolada por intempéries de todas as ordens: erupções vulcânicas, tempestades, furacões, tornados, tsunamis, invernos glaciais, secas, terremotos etc. Tudo isto faz parte de um mundo nesse estágio de evolução. Entretanto, com relação ao que a Terra já foi anteriormente, ou seja, um mundo primitivo, não podemos nos queixar. Ela já foi muito pior no passado.

          Fora as ocorrências naturais, que devastam o planeta e dizimam milhares de pessoas, nós, que somos os habitantes do "planeta azul", como se não bastasse, ainda provocamos outros tipos de calamidades, pela nossa irresponsabilidade e senso primitivo de destruição, em vários aspectos, e com isto, colocamos a vida em nosso mundo em sério risco de extinção.

         É importante considerarmos que todos esses fatos, excetos os provocados pela nossa incúria, estão atrelados a lei de causas e efeitos, cujos propósitos são os de corrigir; de educar; de restabelecer a trajetória dos Espíritos, em direção ao bem e ao amor. 

         O nosso livre arbítrio nos permite tomar as decisões que quisermos, mas precisamos entender que seremos responsáveis pelas consequências que decorrerem de todas elas. Como nos ensinam os Espíritos superiores: "A semeadura é livre. Mas a colheita é obrigatória".

        Recentemente, atravessamos por uma grave pandemia. A da COVID19. Essa doença dizimou milhares de pessoas em todo o planeta. Não iremos aqui falar de outras pandemias ocorridas no passado, como a gripe espanhola, por exemplo, que assolou o mundo de 1918 a 1920, infectando cerca de 500 milhões de pessoas, e deixando um enorme "rastro" de morte. Para o propósito deste artigo, a COVID19 será suficiente para explicarmos a causa desse tipo de ocorrência em nosso mundo. Como já dissemos, tudo isso faz parte das provas e expiações.

         Segundo o relatório da ONU, de 2022, a população mundial já superou a marca de 8 bilhões de pessoas. Os Espíritos nos informam que, no plano espiritual, temos cerca de 6 a 7 vezes mais pessoas desencarnadas. Fazendo uma simples operação de multiplicação, temos algo em torno de 56 bilhões de Espíritos na Terra, entre encarnados e desencarnados. Sei que o tema: morte, não é muito bem-vindo por uma grande maioria das pessoas, mas, no caso aqui em questão, não podemos ignorá-lo. Raciocinemos: todos nós sabemos que a morte do corpo físico é inevitável. Isso é um fato. De um jeito ou de outro, todos nós iremos morrer e desencarnar(são duas coisas distintas. Vide artigo desse blog que trata desse assunto). faz parte da lei divina. Quando ocorre um evento que provoca desencarnações em massa, como o caso de uma pandemia, por exemplo, isso faz parte de uma espécie de saneamento do planeta. Primeiramente pela lei de causa e efeito(só perece por causa dessas enfermidades aqueles que estão enquadrados nesse tipo de prova ou expiação). Segundo, por uma questão de preservação do próprio planeta. 

         A Terra tem um limite de estoque de recursos naturais que são imprescindíveis para a sustentação de toda a vida física. Um número de pessoas em excesso faz com que esses recursos sejam consumidos antes do tempo previsto. Portanto, Deus, na Sua sabedoria, e por intermédio de leis imutáveis e preestabelecidas, faz com que, vez por outra, haja desencarnes coletivos. Porém, seguindo ainda sua suprema inteligência, para a realização desses eventos em massa, ele reúne aqueles que estão comprometidos com esse tipo de situação. Para algumas pessoas, espíritas ou não, os resgates, sejam individuais ou coletivos, parecem ser um tipo de punição, e até mesmo cruéis. Mas não nos esqueçamos que Deus leva em consideração o Espírito, que é infinito e imortal, e não o corpo físico que, para Ele, é apenas uma roupa; apenas um instrumento de evolução descartável. 

      Apesar de todo sofrimento que essas pandemias causam, tanto para os que por ela perecem, quanto para aqueles que sofrem com as perdas, a natureza é sempre sábia. Ela sempre tira de um lado mas repõe de outro. Basta analisarmos com que rapidez a ciência conseguiu produzir as vacinas que salvaram tantas pessoas que poderiam morrer sem elas. Também vale à pena observar-se que, em todos os graves momentos de dor, pelos quais a humanidade se curva, a solidariedade desperta nos corações de muitas pessoas, que saem em auxílio daqueles mais necessitados. E é nessas horas que dentre todas essas pessoas que se empenham na caridade para com os próximos, que uma parte delas acorda para a realidade e fragilidade da vida, e mantém, de forma determinada, a convicção de que existem pessoas carentes de muitas coisas no mundo, e com isso passam a ter o sentimento de fraternidade constante em suas vidas, criando o hábito do altruísmo. Cada pessoa que age em benefício de outros é um ponto de luz a mais na Terra.

        Por mais que não entendamos e/ou aceitemos esses eventos que são comuns no nosso planeta, não podemos esquecer de que Deus está sempre no controle. Nenhuma dessas coisas podem ser vista como castigos divinos ou que são coisas de um ser diabólico, que vive disputando almas com Deus. É por isso que até o momento, sou espírita! Porque, de todas as religiões que conheci, até o momento, nenhuma delas me explicou melhor sobre Deus e Suas leis. Hoje, consigo entender muitas coisas que antes não tinhas respostas ou explicações racionais. 

        Sigamos em frente, no "barco" da vida, temos Jesus como "comandante" da embarcação.



            

            
    

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